30/10/2018

Também está cansado?

Parou?
Eu já gostei muito de atualizar esse blog com notícias sobre o Phantasy Star Online 2, mas devido as coisas da minha vida pessoal e também acontecimentos iniciados no Episode 4, eu vi me desanimando com certas decisões que os produtores do mesmo tomaram. 

Para que não sabe, o jogo estava planejado para até o Episode 3 (Expansão), por isso tivemos tantas coisas legais e tambem com frequência (Mas lembrando que não foram Episodes perfeitos, mas tiveram mais acertos do que erros). Depois com a chegada do Episode 4, o jogo  foi para uma pegada no estilo anime, algo que no inicio paracia bem interessante, mas se mostrou um desastre no final das contas. Isso em grande parte, foi graças a escolha do diretor principal desse Episode, o Hiroki Hamasaki, que antes do Phantasy Star Online 2 havia trabalhando apenas com animes, e não jogos em si (Já deu para ver um problema grande ai, já que os Episodes 1,2 e 3, tiveram o Yu Suganuma como diretor principal. O Suganuma trabalhou em certos jogos da franquia Phantasy Star, como, por exemplo, o Phantasy Star 0, Phantasy Star Portable, Phantasy Star Universe/ Ambition of the Illuminus). Sendo assim, já da para ver por que os Episodes 1,2 e 3, foram tão bem aceitos pelos jogadores (Por mim também), tanto que nesses Episodes vários recordes de jogadores online foram batidos. Sem contar que nessa época, certos servidores (Ships) em determinados horários, ficam congestionados com tanto de pessoas querendo jogar.

Mas nos Episodes 4 e 5 as coisas mudaram. A história do Episode 5 veio com uma pegada no estilo Isekai (Isekai para que não sabe, é um subgênero de novelas japonesas de fantasia, mangás, animes e videogames que giram em torno de uma pessoa normal sendo transportada ou aprisionada em um universo paralelo). Muitas pessoas ficaram descontentes com essa nova história no estilo Isekai, pelo fato de que tudo apresentado nela era muito genérico , personagens sem carisma, designers de fases e inimigos mal pensados e preguiçosos. Por exemplo, tivemos uma escavadeira, um t-rex, um helicóptero e também um trem como inimigos. Além disso, as fases eram baseadas em lugares do mundo real, como por exemplo, a cidade de Tóquio e Las Vegas, ambas com designers deprimentes (Nem todos os designers são ruins, mas 80% é).

Não posso me esquecer das novas mecânicas adicionadas no Episode 5, vamos comecar pelo Collection File, o Collection File foi uma ideia que a Sega teve para fazer com a obtenção de armas de alta raridade fosse mais fácil do que o velho é conhecido RNG (RNG significa random number generation, é uma programação dentro de certos jogos que determina a possibilidade de um evento ocorrer, ou no caso que eu estou abordando, a possibilidade de um de um item dropar), no Collection File o jogador tinha que cumprir certos objetivos para desbloquear a arma de alta raridade desejada, no entando ao longo do tempo eu vi banalização das armas alta raridade graças ao Collection File. Praticamente a cada atualização a Sega adicionava uma série de armas, fazendo o jogador gastar o seu tempo com algo que poderia se torna obsoleto no próximo mês. Além disso, também tivemos a adição das New-Type Weapons e o seu sistema exclusivo de grinding (Sistema de grinding e basicamenente o famoso ''encantamento'' do outros jogos, por exemplo, +1, +2, +3 e por ai vai), onde basicamente o grinding não falhava em comparação ao antigo sistema, no entanto, esse novo sistema era muito exigente no que diz respeito aos materiais necessários para realizar o grinding da arma. Não e um sistema super elaborado e muito difícil de se entender, mas para uma simples tarefa de aumentar o poder de uma arma, era algo tedioso e desanimador para mim e para muitos (Preferia o antigo, mesmo tendo chance do ''encantamento'' falhar).

Também tivemos a tentativa por parte da Sega de separar a base hardcore, da base mais casual, com os famosos Expert Blocks, que só poderiam ser acesados mediante o cumprimento de determinados requisitos. Em resumo, muitas pessoas tacaram o foda-se para os Expert Blocks e jogavam em outros blocos, já que os Expert Blocks tinham um limite de jogadores. No final das contas a Sega removeu os Expert Blocks e criou uma ferramenta de pesquisa para quem deseja jogar com jogadores mais hardcore.

O que falar do sistema de Gathering? Em resumo, não deu certo. Mas a Sega ainda atualiza esse sistema para ver se os jogadores se interessam (Mas até onde eu vi, as pessoas pegam os principais rings e largam o Gathering de lado).

Agora vamos para o Episode 5, esse foi o que fez o jogo perder uma boa parte dos seus jogadores.

Nesse Episode a Sega chegou introduzindo a classe avançada chamada Hero, a classe é bem divertida, no entanto, ela ofuscou todas as outras classes do jogo lançadas até o momento (Essa classe era boa em tudo). Os jogadores dentro das quests que jogavam com as classes antigas se viam facilmente superados pelo Hero, isso fez com que a Sega iniciasse uma longa jornada de balanceamentos de classe, alterando o seu cronograma de atualizações de conteúdo e se voltasse para patchs de balanceamento.

Vou dar um exemplo. Até o Episode 4 o jogo recebia uma certa quantidade razoável de Free Fields (Áreas para Exploração livre), mas no Episode 5, recebemos apenas uma (Enchanted Forest/Floresta Encantada), que por sinal levou muitos meses para ser adicionada.

Também temos as Buster Quests, essas foram uma mistura de Tower Defense com Tower Attack, mas já começaram erradas, as mesmas contavam com um sistema para limitar quantas vezes os jogadores poderiam jogá-las. As Buster Quests eram tediosas e sem graça, mas a Sega tentou dar um gás para essas quests, ela lançou ''novas'' áreas para as Buster Quests, no entanto, era exatamente iguais as primeiras, só mudaram um detalhe aqui e ali (Algo sem vergonha), isso fez as Buster Quests morrerem. Só lembrando que a Sega ainda continuava na sua jornada para tentar equilibrar as classes, afim de deixá-las competitivas perto do Hero.

O Hero possui uma Skill chamada Hero Time Finish, que quando ativada desencadeia um movimento de finalização único bem poderoso, isso deixava o Hero ainda mais forte em comparação as classes antigas, devido a isso a Sega adicionou as Dark Blasts, como uma arma extra para as classes antigas. Eu não tenho muito para falar sobre elas, eu não gosto, mas também não desgosto.

Por fim e não menos importante, vamos falar sobre a História do Episode 5. Nessa história o jogador é enviado para um universo paralelo por de um buraco negro, mais precisamente para um mundo de fantasia medieval destruído pela guerra, conhecido como Omega.

Nessa História a Sega continua fugindo do sci-fi e tenta nós levar para as origens da franquia Phantasy Star, trazendo rosto conhecidos pela velha guarda, como, por exemplo, a Alisa (Alis) e o Rei Lutz, mas essa nova História também não foi bem recebida pela comunidade, ela é genérica e chata.

O PSO2 não está morto, o mesmo rende muito, mas muito dinheiro para a Sega, no entanto, ele se encontra em declínio devido as más decisões tomadas pela sua equipe de desenvolvimento. O foco excessivo em collaborations, conteúdos que são largados depois de um pouco mais de mês pelos jogadores devido ao seu mal planejamento, tentativas de segregação da base de jogadores, balanceamentos falhos de classes, designers pobres e sem inspiração, são só uma pequena parte dos problemas que o jogo enfrenta. 

O PSO2 é um jogo divertido (Ainda mais a gameplay com as armas), mas ao longo que você vai jogando os problemas vão ficando mais evidentes, por isso ele não consegue lhe prender igual um Phantasy Star Portable fazia, onde era divertido repetir as missões várias e várias vezes, não só pelos seus quebra-cabeça, mas também pela sua gameplay e atmosfera convidativa.

Só um extra... o sistema de adição de habilidades especiais (Special Ability) é uma droga, é a Sega me vem com um sistema tão chato quanto, o sistema de S-Class Abilities. O sistema de habilidades especiais é algo que a Sega nem dá sinal de que vai mexer. Alem disso, temos o fato de em comemoração ao 30 anos da franquia, a Sega me anuncia um jogo (Idola Phantasy Star Saga) para smartphone copiando descaradamente o Fate/Grand Order, não deu outra, a comunidade está puta com a empresa e mostrando o seu desgosto com tal jogo.

Eu ainda jogo o PSO2 (Ship 2), mas não igual antes, eu faço login vejo o que tenho quer ver (As vezes fico on por menos de 5 min), e vou embora. Por isso, eu cansei de traduzir coisas sobre esse jogo, eu não me divirto igual antes, então não tem o por que eu continuar tal trabalho. Eu espero que no Episode 6 (Previsto para 2019), o jogo jogo consiga se encontrar e se torne divertido não só para mim, mas para todos que deixaram os mesmo pelos motivos acima. 

Se você não concorda com o que eu escrevi, tudo bem! Aproveite o Phantasy Star Online 2 como achar melhor! 

2 comentários:

  1. Realmente é cansativo ter um jogo no qual os seus criadores não aprendem com seus próprios erros só espero que o pso2 não acabe por uma mera idiotice como essa xD dito isso ainda acho q não devia desistir do blog é muito bom saber que a uma "comunidade" brasileira q se importa com o jogo claro essa é a apenas a minha opinião.


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  2. Você acabou de dizer o motivo exato pelo qual eu parei.
    Grind exagerado que dura semanas q pode e vai ser jogado fora em um dia de att
    História Chata, pois oq eu mais procuro em jogos é a história

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